Descrição
Graças a uma colaboração entre o Serviço Geológico da província, as Universidades de Pádua e Gênova e a AD.EL, uma empresa especializada em eletrônica e telecomunicações, o Trentino se equipou com uma densa rede de acelerômetros (mais de 70) instalados dentro de áreas construídas. Esses são instrumentos de baixo custo (MEMS) projetados para registrar o tremor do solo durante eventos sísmicos fortes (com magnitude superior a 4). Diferentemente dos outros instrumentos da rede de monitoramento sísmico, os acelerômetros MEMS permitem avaliar diretamente, apenas alguns minutos após o terremoto, quais foram os efeitos no solo (em áreas construídas e áreas de infraestrutura).
Os sismólogos do Departamento de Ciências Ambientais, da Terra e da Vida da Universidade de Gênova desenvolveram, juntamente com a equipe do Serviço Geológico, um procedimento automático capaz de processar esses dados e enviar uma mensagem de alerta sintética aos contatos provinciais da Proteção Civil, cujo objetivo é informá-los em um tempo muito curto sobre a intensidade do fenômeno e o envolvimento da população residente, para que possam intervir de forma eficaz e imediata nas áreas mais afetadas pelo terremoto.